quarta-feira, 14 de março de 2012

GT-22: SOCIOANTROPOLOGIA MARÍTIMA E PESQUEIRA NO NORTE E NORDESTE


GT-22: SOCIOANTROPOLOGIA MARÍTIMA E PESQUEIRA NO NORTE E NORDESTE

04 a 07 de setembro de 2012 – Teresina, Piauí - UFPI

http://www.sistemasmart.com.br/ciso2012/

Envio de resumos até 16/3/2012

Ementa: Nas últimas décadas, houve um expressivo aumento de estudos acadêmicos sobre o universo da pesca artesanal no Brasil, abordando temáticas diversas e elaborando, para isso, novas teorias e metodologias, seja na área da socioantropologia marítima e pesqueira, seja em outros campos de conhecimento (etnobiologia, geografia, ecologia humana, economia, história, etc.), que alimentaram também o debate da socioantropologia marítima e pesqueira.

Nesse sentido, o objetivo do presente GT é, por um lado, permitir o encontro, debate e discussão sobre as diversas expressões societárias de diálogos humanos com os recursos naturais aquáticos (ribeirinhos, marinhos, estuarinos, lagos, lagoas, açudes, etc.), a partir das plurais formas de apropriações realizadas por pescadores e pescadoras artesanais, ações de resistências populares em defesa de seus territórios e os impactos e processos socioambientais que afetam tal população, como as atividades de lazer e turismo, políticas públicas, expansão de empreendimentos privados (aquicultura) e/ou estatais (portos e hidroelétricas), por exemplo; e, por outro lado, visa também promover e incentivar o diálogo e a interação entre diferentes campos do conhecimento, permitindo, assim, tratar problemas multidimensionais de forma interdisciplinar, embora seja conferindo maior ênfase aos temas ligados à socioantropologia marítima e pesqueira sem negar o acolhimento de pesquisas de outras áreas do saber. Justificativa: Recentemente, novas categorias científicas e políticas emergiram com vistas a dar conta desses novos contextos de apropriações, conflitos e dinâmicas societárias. Sendo assim, a nossa proposta centra-se na possibilidade de discutir as implicações das novas categorias, pensando-as em relação às diversas populações pesqueiras tradicionais (litorâneas e ribeirinhas), seus critérios patrimoniais de sustentabilidade, formas múltiplas de trabalho e os impactos sobre seus complexos culturais e processos societários.



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